sábado, 12 de novembro de 2011

Mergulhando na Palavra - O Levítico - Aula 11



Desvendando o Levítico

1- Dois tipos de sacrifício: de sangue e de cereais (majares).

2- Sacrifício de sangue:

3- Sangue: Dam (“fluxo do líquido”). O sangue deve estar em movimento, senão o animal morre (muth). No sangue está a vida (Lv 17.11). Quando um animal perde seu sangue, a vida sai dele e vai em favor da pessoa que fez o sacrifício, perdoando seu pecado e restituindo-lhe sua vida.

4- Quando o sangue é derramado para perdão de pecado, o acusador (satan) fica mudo (damam) e o pecador, agora perdoado, se torna novamente semelhante ao criador, que é santo, como diz a passagem “Sede santos por que eu sou Santo” (Lv 11.44).

5- Os animais sacrificados eram designados conforma a posse da pessoa. E o pecado fosse de um sumo-sacerdote, deveria sacrificar um touro (animal mais caro), depois um bode (para outras pessoas) e uma pomba (para os mais pobres). Ou seja, assim vemos, na prática, o versículo (Lucas 12.48).

6- Os 4 tipos de ofertas de sangue são:

7- Ofertas queimadas (holocausto). Em hebraico, ‘olah, que significa “degrau”, pois a fumaça sobe.

8- Ofertas pacíficas (shelem). Relacionada a shillum (“pagamento”) e shillem (“recompensa”), shalam (“estar completo”) e shalom (“paz”). Quem paga o preço do sacrifício, recebe a recompensa por seu trabalho e fica completo, pois está em comunhão com Deus, assim está em paz, pois “destruiu a autoridade do caos”.

9- Ofertas pelo pecado (chattat). Relacionada à ideia de “errar” (chata’) e “corda” (chut), pois quando um arqueiro erra o alvo, a distância é medida com uma corda. Ou seja, esse sacrifício faz com que o erro (chata’) do pecado (chatiy) seja medido, e corrigido, e o pecador seja novamente unido (chut) a Deus.

10- As ofertas de culpa (‘asham). Essa oferta restitui o caráter (shem) e o nome (shem) da pessoa, pois o erro se deveu a um desvio de caráter. E está escrito: “Mais vale um bom nome do que as muitas riquezas” (Provérbios 22.1). Essa oferta restitui o fôlego (neshamah) de vida, pois o homem que estava “lá” (sham), longe de Deus, recebe novamente o direito de ser um cidadão do céu (shamaym), cujo sacrifício subiu como um aroma (sam) suave a Deus. A culpa (‘asham) e a desolação (shammah), que faziam de sua vida um deserto (yeshiymon), vão para “lá” (sham), e uma chuva (geshem) irriga a vida da pessoa como o óleo (shemen) da unção, fazendo com que, por sua obediência (shama’), brilhe como o sol (shemesh), pois recebeu a remissão (shemittah) de seu pecado, consumido (shemad) junto com o sacrifício.

11- Sacrifício de manjares:

a- Manjares (minchah), significa “local de descanso”. Deveria ser acompanhado de óleo (em hebraico, shemen, “fértil”), incenso (lebonah, “tijolo”, “para o construtor”, pois sobre aos céus como aroma suave) e sal (para conservação).

b- Não poderia haver fermento (chamets), e nem mel (debash), pois este poderia fermentar o alimento.

c- Mel (debash). Relaciona-se com dabab (“mexer-se lentamente”), tristeza (‘adab) e pena (da’ab), amargo como o fermento.

d- Fermento (chamets). Relaciona-se com “cruel”, “irado”, “raiva” (chemah), e chamots (“violento”, “ladrão” ou “oprimido”).

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