segunda-feira, 15 de outubro de 2012
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
Mergulhando na Palavra - Juízes: Aula 10
Juízes – Aula 10
1- Juízes 16.4. Vale de Soreque (Hb. nachal soreq, “herança do vinho”).
Comparar com Provérbios 20.1; 23.31-32; 31.1-7.
2- Dalila (Hb. Deliylah, procede de dal. Significa “fraca”, “frágil”, “oprimida”,
“debilitada”, “aquela que faz descer”).
3- Ou seja, quando o forte Sansão se
envolveu com a fraqueza, acabou tornando-se fraco.
4- Devemos ter cuidado com quem nos envolvemos, pois corremos o risco de
enfraquecermos nessa relação.
5- Dal “que se balança”, como um pobre doente que anda sem rumo. Se relaciona
a daleth, “porta”. Neste caso, uma porta de entrada para o mal.
6- A palavra “Dalila” (דּלילה) é muito semelhante ao termo hebraico para “noite”
(לילה - layelah). A diferença é uma
única letra.
7- Ou seja: a fraca enfraqueceu o forte, e a noite apagou o brilho do sol.
8- Juízes 16.5. Os reis dos filisteus perceberam que a força de Sansão era
desproporcional a seu porte físico. Assim, julgaram que sua força deveria
proceder de algum amuleto ou encantamento.
9- A pessoa que Sansão amava o vendeu por mil e cem barras de prata. Um dos
discípulos amados de Jesus o vendeu o por trinta moedas de prata.
10-
Tendões (yether). Cordas (aboth).
11-
Sete tranças (shebha’ machlephoth).
12-
Em hebraico, a palavra sete (sheba’) é
muito semelhante ao termo para “jurar”
(shaba’), pois os juramentos eram
geralmente repetidos sete vezes.
13-
Quando Sansão deixou que Dalila cortasse suas tranças,
ele estava abrindo mão de sua aliança com Deus.
14-
O mistério é que nos parece que ele deliberadamente
deixou que ela cortasse seu cabelo e o enfraquecesse.
15-
Curiosamente, Cristo, de forma semelhante,
enfraqueceu-se a si mesmo (a kenosis,
Filipenses 2.6), para encarnar e morrer na cruz, de modo que, assim, conseguiu
invadir o quartel general do inferno e implodi-lo de dentro para forma. Alguma
semelhança com a história de Sansão?
16-
Juízes 16.7. Navalha (Hb. morah). Em
hebraico, essa palavra se relaciona com “medo” (mora’), “triturar” (morag),
“abismo” (morad, Miquéias 1.4), “mestre”
(moreh), “Moriá” (“escolhido por
Jeovah” – onde Abraão levou Isaque para ser sacrificado e onde Salomão edificou
o templo, na eira de Araúna – 2 Samuel 24 e 1 Crônicas 21).
17-
O mestre (moreh) Jesus, de forma semelhante, ao
esvaziar-se, foi tomado por um grande terror (mora’), foi triturado (morag)
nas mãos dos romanos e foi sacrificado no Monte Moriá (moriyah). Através disso, chegou ao abismo (morad), onde destruiu o poder das trevas.
18-
Juízes 16.21. Os filisteus vazaram os olhos
de Sansão, pois não sabiam que ele tinha perdido definitivamente sua força.
19-
Além disso, ele que fora seduzido pelo olhar, buscando
satisfazer seus prazeres com as mulheres estranhas, está agora privado de tal
faculdade.
20-
Isso nos lembra da seguinte passagem: “Se o teu olho
direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te convém que se perca
um dos teus membros, e não seja todo o teu corpo lançado no inferno” (Mateus
5.29).
21-
O fizeram descer. Assim, aquele que é chamado de “sol” foi reduzido às trevas, ao poço
do inferno, o quartel general do inimigo, ao templo de Dagom, que representa o
inferno. Assim como Jesus, que foi à mansão dos mortos e levou cativo o
cativeiro.
22-
Gaza (‘azzah, “poderosa”). Era a
cidade mais forte dos filisteus, onde ele seria bem guardado, e perto do
litoral, assim, afastada do povo de Sansão. Foi, também, o local onde Sansão
cometeu seu primeiro grande pecado (Juízes 16.1).
23-
Cadeias de bronze (Hb. nechushtaim, plural de nechosheth). Em hebraico, soa semelhante
à palavra “serpente” (nachash). Ou
seja, essas eram cadeias malignas.
24-
Juízes 16.22. O cabelo (se’ar) voltou a crescer. Em
hebraico, a palavra “cabelo” (se’ar) pode ser traduzida como (sha’ar) “abertura”, “porta”, “portão”, “portal”,
ou “dividir” (sha’ar).
25-
Ou seja, a volta do cabelo se Sansão representou a
possibilidade de reabertura de seu canal de comunicação com Deus.
26-
Pode também ser lida como (sa’ar) “tempestade” ou “terror”. Assim, a grande tempestade que os
filisteus tanto procuraram evitar está prestes a vir sobre eles com uma
violência nunca antes vista.
27-
Sansão foi conduzido pelos próprios filisteus ao
quartel general do inimigo. Vemos, assim, que Deus é o verdadeiro estrategista
de guerra.
28-
Jesus, de forma semelhante, foi conduzido ao quartel
general do inimigo pela própria morte.
29-
Juízes 16.23. O local era o templo de Dagom
(Hb. dagon, de dag, “peixe”, relacionado a dagan,
“cereal”, “milho”). Deus da fertilidade.
30-
Juízes 16.25. Em meio às duas colunas. Nos
lembram as colunas (1 Reis 7.21) Jaquim
(“ele estabelecerá”) e Boaz (“em sua
força”). Só há duas colunas verdadeiras, as do templo de Salomão. As do templo
de Dagom devem ser destruídas.
Mergulhando na Palavra - Juízes: Aula 09
Juízes – Aula 09
1- Juízes 13.24. Sansão (Hb. Shimshon, “semelhante ao sol” ou
“pequeno sol”). Se relaciona ao termo shamash
(“servo”), por isso, pode significar também “pequeno servo”.
2- Todavia, o nome Sansão (Shimshon)
também se relaciona com a palavra shammah,
que significa “destruir”, “desolar”.
3- Este era o ministério para o qual
Sansão foi chamado: destruir o filisteus, ou seja, “desfazer (Gr. luo) as obras do inimigo” (1 João 3.8).
4- Por isso, era necessário que ele fosse nazireu.
5- Lei do Nazireu – Números 6.1-21.
6- Nazireu (Hb. Nazir, “consagrado”,
“separado”, “príncipe”). Vem da palavra nazar,
que significa “abster-se”, pois o nazireu se abstinha de comidas, bebidas e
coisas impuras.
7- Também se relaciona como termo nezer,
que significa “coroa” (além de keter).
Isso porque o cabelo do nazireu era símbolo de sua consagração a Deus.
8- Juízes 13.5. Em hebraico, a palavra “navalha” (morah)
se relaciona ao termo “rebelião”. Ou seja, quando o Anjo disse que sobre a
cabeça de Sansão não deveria passar navalha (morah), ele estava anunciando que, enquanto mantivesse seu cabelo e
não se rebelasse contra as leis de Deus, nenhuma fraqueza viria sobre ele.
9- Juízes 13.5. Livrar
(Hb. yasha’, quase que o nome de
Jesus, yehoshua’).
10-
Cap.14.
Sansão era um homem impulsivo e violento. Seus inimigos, os filisteus, também
eram violentos e cruéis (15.6).
11-
Mas em tudo aquilo, a vontade de Deus estava sendo
feita (14.4), para que o Senhor pudesse livrar seus povo dos filisteus.
12-
Sansão começa seu ministério (“destruir os filisteus”)
em Timna (Hb. timnah, “porção”,
relacionado a Manah, “enumerar”, e a min,
“contar”). Ou seja, Timna era local de “prestar conta” de toda a maldade que os
filisteus haviam feito com Israel.
13-
Juízes 14.5. O inimigo estava furioso com
Sansão, pois este estava prestes a causar um grande estrago no reino das trevas.
14-
Segundo a lei dos nazireus, Sansão nunca poderia ter
passado perto de uma plantação de uva.
15-
Depois dessa brecha, satanás arma uma ocasião
favorável para atacá-lo.
16-
“Chegando às
vinhas de Timna” (vayabo’u ‘adh karmey timnatah), ou
seja, “chegando ao testemunho
das vinhas de Timna”.
17-
As vinhas testemunharam a imprudência de Sansão, cujo
erro permitiu que o leão o atacasse daquela maneira.
18-
Este foi o primeiro deslize de Sansão, sua primeira
grande afronta e a primeira vez que Deus levou em consideração seu erro.
19-
Juízes 14.8. Sansão saiu da
estrada, ou seja, se desviou de seu caminho.
20-
Enxame (Hb. ‘adath).
Pode significar “passou” (como em Daniel 4.31).
21-
Ou seja, neste momento, Sansão ultrapassou a linha,
passou além do limite da santidade. Mas Deus teve misericórdia com ele, pois,
como está escrito, “as misericórdias do Senhor são a causa de nós não sermos
consumidos”.
22-
Juízes 15.16. “Jumento” (chamor). “Montões” (chamorah).
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