segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Desvendando o Original - Graça e Poder
Neste que é o primeiro episódio da segunda temporada do programa Desvendando o Original, o Prof. Daniel Lopez e o Pr. Julius Moreira, ambos da Igreja Bola de Neve de Niterói, analisam a vida de Estevão, o primeiro mártir do cristianismo. Através de seu total comprometimento com a causa do Evangelho, Estevão foi capaz de receber uma intensa capacitação divina, que lhe concedeu graça e poder. Através da análise do texto original grego, o episódio investiga de que maneira a morte desse diácono da Igreja Primitiva foi o fio condutor que levou à conversão daquele que se tornaria o maior missionário da história do cristianismo, o apóstolo Paulo.
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
Juízes – Aula 04
1-
Juízes
6.1 - “Fizeram os filhos de Israel o que era mau perante o Senhor;
e o Senhor os deu nas mãos do
midianitas por sete anos”
2-
O que era mau (Hb. hara’). Hara’ também
pode significar “os associados”. Algumas passagens traduzem hara’ por “irmão”. Todavia, em hebraico,
a palavra irmão é ‘ach.
3-
O termo hara’ significa “o associado”, como
em Provérbios 17.17 e 19.6. Ou seja, podemos ler Juízes 6.1 da seguinte
maneira: “Fizeram os filhos de Israel associações
perante o Senhor”.
4-
Ou
seja, associaram-se a deuses pagãos e entidandes malignas através de seu
pecado. Sua alma ficou conectada e presa ao inimigo. Assim, Deus os entregou
nas mãos dos midianitas.
5-
Além
disso, a expressão “o que era mau” (hara’) se relaciona ao termo re’uth,
que significa “desejo”, “prazer”, “vontade”, “correr atrás” (Eclesiastes 1.14).
6-
Ou
seja, o povo desejou as coisas do mundo e deu vazão à vontade de correr atrás
de suas próprias paixões, de modo que perderam a proteção divina e foram
entregues aos inimigos.
7-
Perante
(Hb. be’eyney,
“aos olhos”, procede de ‘aiyn, “olho”). Ou seja, “fizeram os
filhos de Israel associações aos
olhos do Senhor”.
8-
O
termo hebraico para “olho” (‘aiyn) se relaciona com as palavras “nuvem”
(‘anan)
e “fonte” (ma’yan).
9-
Ou
seja, quem faz o que é correto aos olhos do Senhor, tem a proteção da sombra do
onipontente (Salmo 91.1), pois está debaixo da nuvem (‘anan) de Deus (Êxodo
13.21), e tem acesso à fonte (ma’yan), pois bebe da Palavra de Deus
(João 4.13-14) e obtém refrigério no Senhor (Provérbios 3.8).
10- Por outro lado, o termo hebraico para
“olho” (‘aiyn) também se relaciona com as palavras “aflição” (‘enuth)
e “feiticeiro” ou “encantador” (‘anan).
11- Ou seja, os filhos de Deus fizeram,
diante do olho (‘aiyn) de Deus, associações com os demônios através de seus
pecados. Por isso, o Senhor os entregou à aflição e aos feiticeiros e
encantadores (‘anan), representados pelos midianitas.
12- O interessante é que Midiã (midhyan)
pode ser traduzido como “juízo”, como em Juízes 5.10. Ou seja, pela desobediência
do povo, Deus os entregou aos midianitas, ou seja, àqueles que exercem o juízo.
13- A palavra hebraica midhyan
também se relaciona à ideia de “gigante”, como em 2 Samuel 21.20:
14- “Houve ainda grande peleja; esta foi
em Gate (Tc - gath, “pés marcados”, ou “lagar”
– as uvas eram pisadas e os pés daqueles que pisavam ficavam vermelhos, o que
era um sinal de sua ocupação) onde estava um homem de grande estatura (‘iysh madhiyn), que tinha
em cada mão e em cada pé seis dedos, vinte e quatro ao todo; também este
descendia dos gigantes (raphah)”.
15- O interessante é que em Juízes 6.11,
lemos que Gideão foi malhar o trigo no
lagar (ba gath), ou seja, “em Gate”.
16- Gate é o onde estão grandes
malfeitores e, ao mesmo tempo, grandes homens de Deus, pois é o local dos “pés
machados de sangue” (Tc - gath).
17- No caso dos ímpios, são pés manchados
com o sangue dos inocentes, como Joabe em 1 Reis 2.5 e passagem de Romanos
3.15.
18- No caso dos homens de Deus, manchados
com o sangue do cordeiro no dedão do pé direito (Levítico 8.24) e da derrota
dos ímpios, como no Salmo 58.10 e 68.23.
19- Juízes 6.2. Os judeus, antes invencíveis com Deus, agora, se escondem,
como ratos, em buracos e cavernas. Como é triste a vida de um povo que abandona
os caminhos de Deus.
20- Juízes 6.3. Todo o fruto de seu
trabalho era roubado pelos inimigos.
21- Juízes 6.4. Os invasores destruíam toda a terra, desde o rio Jordão até
o litoral, em Gaza.
22- Juízes 6.8. Antes de enviar o Anjo para libertar o povo, Deus manda um
profeta, para reprová-los por seu pecado e levá-los ao arrependimento, como na
sequência de 2 Crônicas 7.14.
23- Juízes 6.11. Depois do arrependimento, Deus envia o Anjo do Senhor (mal’akh
yehovah), ou seja, o “Mensageiro de Yehovah”.
24- Este não era um anjo criado, mas o
próprio Filho de Deus, a Palavra Eterna, o Senhor dos Anjos. Para chegar a tal
conclusão, basta vermos que o Anjo foi chamado de Yehovah, o nome
incomunicável de Deus (Juízes 6.14 e 6.16).
25- Veja que o Anjo se encontra com Gideão
quando este estava sozinho (badal, ou seja, na porta da tenda,
como Abraão em Gênesis 18.1 e Jacó no vau de Jaboque, em Gênesis 32.24).
26- A solidão nos afasta da correia do
mundo e facilita nossa comunhão com Deus.
27- O Anjo se sentou debaixo de um carvalho
(tachath
ha‘elah).
28- Em hebraico, a expressão “debaixo” (tachath)
pode significar “ficar apavorado” (Deuteronômio 1.21 e 31.8).
29- O povo estava apavorado, pois não
tinham mais o que comer, já que tinham sua terra constantemente roubada e
destruída.
30- O Anjo, porém, se assenta debaixo do
temor do juramento e do terror da maldição. Assim, mostra que o povo teria,
novamente, a opção de escolher entre a benção e a maldição, como em
Deuteronômio 11.26.
31- A palavra hebraica para carvalho (‘elah) pode significar “maldição”
(Números 5.21, Deuteronômio 29.19 e 29.20, Daniel 9.11 e Zacarias 5.3) ou “juramento”
(Deuteronômio 29.14).
32- Gideão
(gid’on)
significa “guerreiro” ou “lenhador”, relacionado a gada’, “fazer cair”, “derrubar árvore”.
33- Gideão (gid’on) foi chamado com a
unção para fazer o que está em Deuteronômio 7.5: “Porém assim lhe fareis:
derribareis os seus altares, quebrareis as suas colunas, cortareis (teghadde’un)
os seus postes-ídolos e queimareis as suas imagens de escultura”.
34- Juízes 6.20. A carne para o holocausto, o bolo para a oferta de manjares
e o caldo para a libação. Gideão prova aquele homem. Se fosse humano, comeria a
refeição. Se fosse angelical, a receberia como oferta.
35- Juízes 6.25. Um touro que havia sido engordado durante sete anos para
ser oferecido a Baal.
36- Juízes 6.26. O fogo do holocausto deveria ser feito com a madeira do
poste-ídolo, que era a imagem da consorte de Baal, a saber, Asera. Semelhante a
Davi decapitando Golias com a própria espada do gigante, e Jesus vencendo a
morte utilizando a própria morte.
37- Juízes 6.32. A destruição da imagem de Baal gerou uma revolta por parte
dos midianitas.
38- Juízes 6.34. Vejam para que Deus reveste um homem com seu Espírito: para
que aquela pessoa toque uma trombeta e convoque uma guerra contra o inferno.
39- Juízes 7.1. Harode (charode)
“terror”.
40- Juízes 7.3. Medroso (chared).
41- Juízes 7.13. O sonho e sua interpretação foram inspirados por Deus para aumentar
a confiança do povo na força de Gideão.
42- Juízes 7.19. Cornetas e jarros.
43- Juízes 7.22. Zezerá (“opressão”);
Bete-Sita (“casa da Acácia”); Abel-Meolá (“campina da dança”); Tabate (“celebrado”).
44- Juízes 7.24. Bete-Bara (“casa
do vau”).
45- Juízes 7.25. Orebe (“corvo”) e
Zeebe (“lobo”).
46- Juízes 8.1. A inveja após a vitória.
47- Juízes 8.10. Zeba (“sacrifício”)
e Salmuna (“sem sombra”, “sem proteção”).
domingo, 5 de agosto de 2012
O Homem - Pregação domingo à noite - Igreja Bola de Neve Niterói (05/08/12)
“Também
disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais
domésticos, sobre toda a terra
e sobre todos os répteis que rastejam pela terra”. Gen
1:26
1- O
que é o homem? Quem somos nós?
2- “Se
um pássaro não soubesse que ele é um pássaro, ele nunca tentaria voar”.
3- Se
não soubermos com clareza quem somos, não conseguiremos desenvolver nossas
potencialidades e cumprir com o plano de Deus para nossas vidas.
4- Hoje, as
crianças aprendem que o homem é um zoon
logikon, um “animal racional”, ou que o homem veio do macaco.
5- Crítica
ao darwinismo e divulgação do DVD sobre o tema.
6- O homem é
muito mais do que isso, pois a Bíblia nos ensina que o homem também é um ser
espiritual (psuchikos).
7- Só existe
um ser que tem autoridade para dizer o que é o homem: aquele que o criou.
8- Quem criou
o homem foi Yehovah, ou seja, “aquele
que existe”, “aquele que é”, “aquele que concede o fôlego de vida” (chavah).
9- Yehovah é ‘Elohiym, ou seja, Deus, “o touro que
conduz”, “aquele que está ligado conosco por meio de uma aliança” (‘alah).
10-
O que o Deus Eterno diz sobre o homem?
11-
Deus criou o homem do “pó da terra” (Gênesis 2.7), em hebraico, ‘aphar min ha ‘adamah.
12-
O curioso é que a palavra hebraica para “pó” (‘aphar) é quase o mesmo termo para “liderar” ou “pulverizar” (‘ophereth).
13-
Ou seja, Deus criou o homem do pó da terra para que este liderasse nosso
planeta e pulverizasse o poder do inimigo que aqui já estava desde o princípio
(tohu va bohu, “autoridades do caos”;
choshek, “trevas”; tehom, “abismo”),
tanto na terra como nos céus.
14-
É por isso que Deus diz que o homem deveria “dominar” (radah) sobre o mar, a terra e o céu (Gênesis
1.26).
15-
O homem é o único ser que tem acesso tanto à terra como ao céu, pois,
embora feito do pó da terra, foi formado por uma porção do céu (shamaiym), já que Deus soprou (naphach) do fôlego (neshamah) de vida (chai),
que só Yehovah pode conceder.
16-
O homem é capaz de fazer a ponte entre o céu e a terra. É por isso que
satanás depende do homem para exercer seu domínio sobre a terra.
17-
É por isso que o Salmo também diz que “os céus são do Senhor, mas a
terra, Deus deu aos homens” (Salmo 115.16).
18-
A palavra dominar é radah,
cuja raiz rad (Dr) significa
“espalhar” ou “o homem através da porta”.
19-
O homem foi criado na terra para ser preparado para conquistar o céu.
20-
Ou seja, para liderar plenamente, o homem deve passar através da porta.
21-
Como se abre a porta? Onde está essa porta?
22-
A porta somente pode ser aberta com uma grande liberação de energia, o
que só é possível através de um sacrifício.
23-
Jesus, com seu sacrifício, abriu a porta, pois rasgou (schizo) os céus e rompeu o véu que nos
separava de Deus.
24-
O próprio Jesus é a porta, pois ele mesmo disse: “Eu sou a porta. Se
alguém entrar por mim, será salvo. Entrará, e sairá, e achará pastagem” (João
10.9).
25-
Todavia, para entrarmos pela porta e conquistarmos o céu (shamaiym), devemos ter em nós o fogo (‘esh) e a água (maiym), ou seja, a água e o Espírito.
26-
Jesus disse: “Aquele que não nascer da água e do Espírito não pode
entrar no Reino de Deus” (João 3.5)
27-
Deus criou o homem para dominar, primeiro a terra, depois os céus.
28-
Deus cria o homem para derrotar todos os seres angelicais que se
rebelaram contra o Senhor.
29-
Satanás, sabendo disso, monta um plano para derrotar o homem, pois sabia
que este iria pulverizar o exército do mal.
30-
Voltemos, por enquanto, ao homem.
31-
O homem é o ‘adam, ou seja, o “terroso”
(‘adamah), o vermelho (‘edom) ou “aquele cuja força vem do
sangue” (dam).
32-
O que sustenta nosso corpo carnal é o sangue, pois leva os nutrientes e
o oxigênio às células, e também recolhe as impurezas.
33-
Mas o que sustenta nosso corpo espiritual também é o sangue, pois a alma
está no sangue (Levítico 17.11 e 17.12). Mas não o nosso sangue.
34-
A palavra ‘adam (homem) é a
raiz da palavra ‘odam (sárdio), que é
a pedra preciosa vermelha que ficava no peitoril do sumo sacerdote e que
representa a tribo de Rubem (re’uben),
que, em hebraico, significa “veja, um filho”.
35-
Ou seja, o homem (‘adam) é
sustentado pelo sangue do filho de Deus, que é vermelho e precioso como o
sárdio (‘odam) e representa “o filho”
(ben).
36-
Nosso sangue não tem poder para nos dar a vida eterna. Somente o sangue
de Cristo!
37-
“Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que
fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes
dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro
imaculado e incontaminado” (1 Pedro 1.18-19).
38-
O sangue de Cristo também nos alimenta, oxigena e retira nossas
impurezas.
39-
O homem (‘adam) é, portanto,
aquele cuja força vem do sangue de Cristo, pois ele é o “cordeiro que foi morto
desde a fundação do mundo” (Apocalipse 13.8).
40-
Agora, há um mistério nessa força que vem do sangue.
41-
Quando uma pessoa morre, toda essa energia que está no sangue é
liberada, e pode ser utilizada para uma determinada finalidade.
42-
É por isso que os sacrifícios mais fortes no satanismo são sacrifícios
humanos.
43-
O poder que sai de uma vida, jovem e saudável, que tem seu sangue
derramado, é suficiente para romper as fronteiras entre as diferentes dimensões
espirituais.
44-
Chris
Thomas, um escritor inglês, defende que o poder de uma alma humana é suficiente
para romper 50 dimensões.
45-
A Bíblia fala sobre diversas sãs dimensões, como o inferno, a terra e os
três céus (2 Coríntios 12.2).
46-
Todavia, entre esses três céus há vários níveis intermediários, cada um,
habitado por uma classe de anjos ou de demônios.
47-
Assim, os satanistas utilizam o sacrifício humano como uma forma de
liberar uma energia suficiente para abrir caminho entre as dimensões e
estabelecer conexões com entidades malignas que habitam em outras dimensões.
48-
Todavia, Jesus, com seu sacrifício na cruz, liberou tanto poder que a
terra foi abalada, o véu do templo se rompeu e o céu se rasgou (Mateus
27.51), abrindo, assim, um caminho para que o Reino dos Céus, a
Jerusalém Celestial, pudesse ser trazida para a Terra.
49-
Esta é uma tarefa que cabe a cada um de nós, pois fomos feitos “filhos
de Deus” (João 1.12).
50-
Filho, em hebraico, é ben (Nb), que
significa “aquele que dá continuidade à casa”, ou “construtor (boneh).
51-
O verdadeiro filho de Deus participa da construção do reino de Deus na
Terra.
52-
Devemos estar engajados na construção do Reino de Deus, lutando no
exército de Cristo. Do contrário, não participaremos dos despojos da guerra,
que é a vida eterna.
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Juízes – Aula 03
Juízes – Aula
03
I - O povo se
esquece do Senhor. Deus levanta o primeiro juiz (Juízes 3.7-11)
1-
Jz. 3.7. Esqueceu (Hb. Shakach). “Espinho” + “palma da mão” = “proteção que cobre” (Kx). Quando nos lembramos de Deus, somos especiais,
estamos de baixo de uma cerca de espinhos que nos protege. Quando nos
esquecemos de Deus, nos tornamos como a multidão (sak) e ficamos cobertos (masak)
por espinhos (coroa de espinhos).
2-
Relacionado ao
inglês shack, “cabana”.
II – Otoniel,
sobrinho de Calebe, se torna o primeiro Juiz (Juízes 3.7-11)
3-
O povo se entregou
a Baal e Asera (Jz 3.7)
4-
Ba’al
procede de ‘al (lo)
cujo sentido é o jugo que prende o servo ao seu mestre.
5-
Asera, da
raiz shar (Rs) esposa de Baal, é uma das divindades mais poderosas
que existe, porque prende a mente (Rs) e amarra as vidas com cordas (shor).
6-
Era conhecida como Qodesh (santidade), diretamente
relacionada com a Atenas Partenos e com “Nossa Senhora”.
7-
Por ter abandonado
a Deus, o Senhor deixa que sejam conquistados por Cusã-Risataim, ou seja, “Escuridão
duplamente maligna”.
8-
O povo clama, e
Deus envia Otoniel, filho de Quenaz (“leão de Deus, filho do caçador” ou “força
de Deus”) para libertá-los.
9-
Deus encheu Otoniel
do Espírito e deu-lhe forças para vencer aquelas “trevas duplamente malignas”.
10-
Deus nos enche do
Espírito com uma finalidade: derrotar as trevas.
III – O povo
peca novamente. Deus levanta Eúde para derrotar Eglom (Juízes 3.12-30)
11 – “Tornaram” (Hb. Yosiphu), vem de yasaph,
“adicionar”. Ou seja, nessa segunda vez, eles pecaram ainda mais do que na
primeira, e foram, agora, dominados por dezoito anos, e não por oito.
12 – Eglom (“redondo”, de ‘agol), rei dos Moabitas, era um ‘iysh bariy’ me’odh, ou seja, um “homem muito gordo”. Gordo é bariy, ou seja, ele precisava fazer uma
cirurgia bariátrica (do grego baros, “peso”,
e barys, “pesado”).
13 – Eglom engordava sugando as energias do povo de Deus, como uma
sanguessuga ou um vampiro espiritual. É isso que acontece quando nos afastamos
do caminho do Senhor.
14 – Deus levanta Eúde para acabar com aquele domínio.
15 – Eúde (‘Ehud)
significa “unido” ou “eu agradecerei” ou “eu louvarei”.
16 - Ele estava unido a Deus e preparado para louvar o
Senhor e agradecê-lo por todas as coisas. Essa era a chave de sua vitória.
17 – Deus lhe dá uma estratégia perfeita para vencer o
inimigo.
18-
Eúde, filho de Gera.
19-
Gera
significa “grão” (pois “gera” algo, e os grãos eram levados pelos viajantes
como alimento – exemplo do biscoito nos navios); “viajante, forasteiro” (ger); “aquele que gera medo” (yagor); “aquele que luta” (garah), “moeda, talento” (‘agorah).
20-
Juízes 3.12. O Senhor deu poder a Eglom. Incrível
perceber que, quando o povo de Deus peca, o Senhor fortalece o inimigo para que
o juízo divino caia sonbre nós.
21-
Juízes 3.15. Benjamita. Tribo que ficava mais próximo
de Eglom, e certamente mais afligida por ele. Canhoto. Informação muito
importante para o resto da história.
22-
Juízes 3.19. Onde ficavam as imagens de escultura. Ou
seja, nas fronteiras da terra de Moabe, onde colocavam as imagens de seus
deuses protetores, assim como acontece em nossas cidades, onde vemos, nas
entradas e saídas, imagens de santos, Rotary Club e Maçonaria.
23-
Punhal de um côvado (meio metro). Longo o bastante para o plano e pequeno o suficiente para
ser escondido. Coxa direita. Para
evitar suspeita e sendo mais conveniente para sua mão esquerda.
24-
Juízes 3.20. Uma palavra de Deus. Eúde usa aqui o
termo genérico ‘Elohiym, de modo que
Eglom pensasse que se tratava de uma mensagens dos deuses moabitas.
25-
Juízes 3.22. O cabo. Como a lâmina era pequena, Eúde
enfia até o cabo, de modo que, mesmo com a corpulência de Eglom, o golpe fosse
fatal. Saiu-lhe o excremento (segundo
a versão Almeida Revista e Corrigida e a versão King James). Devido ao medo e à
angústia, Eglom defecou no momento do golpe. Vejam que o nome do pai de Eúde,
Gera, remete a ideia de uma pessoa que “traz medo”, “que apavora”. Assim, Eglom
colheu aquilo que plantou: terror, pânico e morte.
26-
Juízes 3.23.
Eúde saiu e fechou a porta, provavelmente porque a trancou e levou a chave
consigo. Assim também Jesus saqueou o inferno e levou as chaves da morte.
27-
Juízes 3.26. Passou pelas imagens de escultura. Ou
seja, atravessou a fronteira do país de Moabe. Seirá. Bode fêmea. Bode de Mendes, Baphomet. Ou seja, após matar
Eglom, o Touro redondo, Eúde toca a trombeta no território do bode (baphomet) e
declara a derrota do inimigo.
28-
Juízes 3.28. Os
vaus do Jordão. Eglom era da
Mesopotâmia, ou seja, de além do Jordão. Quando os servos de Eglom viram que
este estava morto, tentaram cruzar o rio para fugir, mas os israelitas os
cercaram e acabaram e os derrotaram por completo.
29-
Sangar (shamgar),
filho de Anate (‘anath). Ou seja, “a espada, filho da resposta”. É provável que
Sangar estivesse tocando bois quando viu os filisteus chegando para invadir o
território de Israel. Mas Deus, enchendo-o do Espírito Santo, lhe deu ousadia e
coragem para atacar, sozinho, aqueles seiscentos homens. Assim, não tendo
espada ou lança, usou o próprio ferrão de tocar bois para derrotar os inimigos.
Assim, vemos que não importa quão fraca seja nossa arma, Deus conduz e
fortalece nossos braços.
30-
Juízes 4.2. Jabim.
Em hebraico, yabiyn,
“inteligente”, “ele entende”, “ele explicará”, ou “aquele que tem o
discernimento de Deus”. Através de uma ação divina, Jabim domina o povo de Deus
o os aflige, para que possam entender que precisavam retornar aos caminhos de
Deus. Sísera. “Pelotão de batalha”. Harosete-Hagoim. Ou seja,
a “surdez das nações”. De charash, “surdo” (1 Samuel 10.27).
31-
Juízes 4.3. Novecentos
carros... dominou por vinte anos. Os
números nove e dois são os mais reverenciados no satanismo.
32-
Juízes 4.4. Débora (“abelha”, “ordenada”, “sistemática”). Profetisa
(Hb. neviy’ah, feminino de naviy’, “semente
que brota de dentro” - Bn). Lapidote (“tochas”).
33-
Juízes 4.5. Sob
a palmeira (Hb. tomer, “amargando” - o justo amarga na
rejeição e na perseguição) Um exemplo da justiça que ministrava naquele local,
superando todas as pressões e oposições, como a palmeira que sobrevive mesmo
diante do calor e da falta de água.
34-
Juízes 4.6. Baraque (“trovão”), Abinoão (“meu pai é um deleite”). Quedes
de Naftali (“santuário da luta”).
35-
Juízes 4.8. Aqui
Baraque mostra que sua fé era genuína, porém pequena. Assim, a glória da
vitória não ficou com ele, mas com uma mulher.
36-
Juízes 4.14. Adiante
de ti. Baraque venceu porque Deus estava ali lutando com ele, assim como o anjo
do Senhor costumava fazer com o povo de Israel.
37-
Juízes 4.17. Jael
(“ele subirá”).
Assinar:
Postagens (Atom)