sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Juízes – Aula 02


Juízes – Aula 02

I – A Conquista de Horma

“Foi-se, pois, Judá com Simeão, seu irmão, e feriram aos cananeus que habitavam em Zefate (Tsephath – “torre de vigília”) e totalmente a destruíram (chariymu); por isso, lhe chamaram Horma (charemah – “destruição” ou “consagração”)” - Juízes 1.17.

Zefate (Hb. Tsephat – “torre de vigília” – Watchtower - “testemunhas de Jeová”). Torre de sentinela do inimigo.
Vem de Tsaphah, “inclinar-se para frente”, “cobrir”. Essa cidade dava cobertura às ações do inimigo.

Tsaph, “abrir para o lado”, como um lençol que é lançado para cobrir, “dar cobertura”. Era como um lençol que cobria com trevas e escuridão todas as terras ao redor.

Por isso significa “espionar”, “cobrir”, “inundar” (Tsaphah). Aquela cidade servia para espionar e inundar com terror aquela região.

Ou “aquilo que está escondido”, “em oculto” (tsaphon). Era um mal que estava em oculto. Quando o povo de Deus destruiu aquela cidade, eles retiraram o cerne do poder diabólico daquela região, que funcionava em oculto, como as instituições e sociedades secretas dos dias atuais, que dominam e governam sem aparecer (CFR – Council on Foreign Relations; Trilateral Commission, Bilderberg, Bohemian Grove etc).  

O povo de Deus vence essa sentinela do maligno, a destrói (chariymu) e a renomeia para Horma (charemah).

Char – “Queimar”, “passar pelo fogo”, “purificar”- ideia semelhante ao do holocausto, “oferta completamente queimada”.

Chor – “Puro”, “nobre”.

Choreb – “Desolação”.

Toda consagração exige uma destruição. Devemos destruir aquilo que não agrada ao Senhor.

Vers. 19 “Carros de ferro” – Ficaram com medo dos carros de ferro, e não confiaram em Deus, poderoso para destruir qualquer arma de guerra.

II – Povos que não foram conquistados (Juízes 1.27-36)

O povo, ao descumprir os mandamentos divinos, abrem uma brecha ao não expulsar os estrangeiros que havia na terra.

III – O Anjo do Senhor em Boquim (Juízes 2.1-5)

Curioso a Bíblia mostrar que o Anjo do Senhor foi de Gilgal até Boquim.
O Anjo, tendo assumido forma humana, os acompanha de Gilgal até Boquim, mostrando que ele era aquele que os havia trazido a Gilgal, o primeiro local onde se estabeleceram em Canaã, e lá os protegeu durante tanto tempo, e de onde partia com eles para a batalha e lhes concedia a vitória.

Primeiro, o texto explica que eles descumpriram a ordem divina de expulsar os povos daquela terra, pois ficaram com medo de seus carros de guerra e de sua força.

Agora, o Anjo do Senhor declara que não mais os ajudaria a tirar os povos inimigos daquela região.

Aqui começa a desgraça: quando Deus abandona seu povo.

III – A morte de Josué (Juízes 2.6-10)

O morte de Josué já havia sido narrada em Js 24.29-31.

Aqui, ela é repetida para contrastar com a obediência do povo de Israel no tempo de Josué (v.7) com a desobediência das futuras gerações (v. 10).

III – O povo de Israel abandona o Senhor (Juízes 2.11-23)

A oscilação do povo de Deus entre a adoração a Jeová e aos deuses cananeus.

Os juízes sendo levantados para livrar o povo quando se arrependiam e buscavam a Deus.  

IV - Povos que ficaram em Canaã (Juízes 3.1-6)

Deus mostra que permitiu que os povos inimigos, que eram violentos guerreiros, ficassem habitando a terra para ensiná-lo a ser um povo guerreiro, sempre treinando e sempre em forma e preparados para a guerra e dependendo do livramento divino.

É exatamente assim que Deus faz conosco hoje, e é também assim que os judeus vivem hoje em Israel.

V - O povo se esquece do Senhor. Deus levanta o primeiro juiz (Juízes 3.7-11)

Jz. 3.7. Esqueceu (Hb. Shakach). “Espinho” + “palma da mão” = “proteção que cobre” (). Quando nos lembramos de Deus, somos especiais, estamos de baixo de uma cerca de espinhos que nos protege. Quando nos esquecemos de Deus, nos tornamos como a multidão (sak) e ficamos cobertos (masak) por espinhos (coroa de espinhos).

Relacionado ao inglês shack, “cabana”.







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