Juízes
– Aula 02
I
– A Conquista de Horma
“Foi-se,
pois, Judá com Simeão, seu irmão, e feriram aos cananeus que habitavam em Zefate
(Tsephath – “torre de vigília”) e totalmente a destruíram (chariymu); por isso,
lhe chamaram Horma (charemah – “destruição” ou “consagração”)” - Juízes 1.17.
Zefate
(Hb. Tsephat – “torre de vigília” – Watchtower - “testemunhas de Jeová”). Torre
de sentinela do inimigo.
Vem
de Tsaphah, “inclinar-se para frente”, “cobrir”. Essa cidade dava cobertura às
ações do inimigo.
Tsaph, “abrir para o lado”, como um lençol que é lançado para cobrir, “dar
cobertura”. Era como um lençol que cobria com trevas e escuridão todas as
terras ao redor.
Por
isso significa “espionar”, “cobrir”, “inundar” (Tsaphah). Aquela cidade servia para
espionar e inundar com terror aquela região.
Ou
“aquilo que está escondido”, “em oculto” (tsaphon). Era um mal que estava em
oculto. Quando o povo de Deus destruiu aquela cidade, eles retiraram o cerne do
poder diabólico daquela região, que funcionava em oculto, como as instituições
e sociedades secretas dos dias atuais, que dominam e governam sem aparecer (CFR
– Council on Foreign Relations; Trilateral Commission, Bilderberg, Bohemian
Grove etc).
O
povo de Deus vence essa sentinela do maligno, a destrói (chariymu) e a renomeia
para Horma (charemah).
Char
– “Queimar”, “passar pelo fogo”, “purificar”- ideia semelhante ao do
holocausto, “oferta completamente queimada”.
Chor
– “Puro”, “nobre”.
Choreb
– “Desolação”.
Toda
consagração exige uma destruição. Devemos destruir aquilo que não agrada ao
Senhor.
Vers.
19 “Carros de ferro” – Ficaram com medo dos carros de ferro, e não confiaram em
Deus, poderoso para destruir qualquer arma de guerra.
II
– Povos que não foram conquistados (Juízes 1.27-36)
O
povo, ao descumprir os mandamentos divinos, abrem uma brecha ao não expulsar os
estrangeiros que havia na terra.
III
– O Anjo do Senhor em Boquim (Juízes 2.1-5)
Curioso
a Bíblia mostrar que o Anjo do Senhor foi de Gilgal até Boquim.
O
Anjo, tendo assumido forma humana, os acompanha de Gilgal até Boquim, mostrando
que ele era aquele que os havia trazido a Gilgal, o primeiro local onde se
estabeleceram em Canaã, e lá os protegeu durante tanto tempo, e de onde partia
com eles para a batalha e lhes concedia a vitória.
Primeiro,
o texto explica que eles descumpriram a ordem divina de expulsar os povos
daquela terra, pois ficaram com medo de seus carros de guerra e de sua força.
Agora,
o Anjo do Senhor declara que não mais os ajudaria a tirar os povos inimigos daquela
região.
Aqui
começa a desgraça: quando Deus abandona seu povo.
III
– A morte de Josué (Juízes 2.6-10)
O
morte de Josué já havia sido narrada em Js 24.29-31.
Aqui,
ela é repetida para contrastar com a obediência do povo de Israel no tempo de
Josué (v.7) com a desobediência das futuras gerações (v. 10).
III
– O povo de Israel abandona o Senhor (Juízes 2.11-23)
A
oscilação do povo de Deus entre a adoração a Jeová e aos deuses cananeus.
Os
juízes sendo levantados para livrar o povo quando se arrependiam e buscavam a
Deus.
IV
- Povos que ficaram em Canaã (Juízes 3.1-6)
Deus
mostra que permitiu que os povos inimigos, que eram violentos guerreiros,
ficassem habitando a terra para ensiná-lo a ser um povo guerreiro, sempre
treinando e sempre em forma e preparados para a guerra e dependendo do
livramento divino.
É
exatamente assim que Deus faz conosco hoje, e é também assim que os judeus
vivem hoje em Israel.
V
- O povo se esquece do Senhor. Deus levanta o primeiro juiz (Juízes 3.7-11)
Jz.
3.7. Esqueceu (Hb. Shakach). “Espinho” + “palma da mão” = “proteção que cobre”
(). Quando nos lembramos de Deus, somos especiais, estamos de baixo de uma
cerca de espinhos que nos protege. Quando nos esquecemos de Deus, nos tornamos
como a multidão (sak) e ficamos cobertos (masak) por espinhos (coroa de
espinhos).
Relacionado
ao inglês shack, “cabana”.
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