sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Juízes – Aula 03


Juízes – Aula 03

I - O povo se esquece do Senhor. Deus levanta o primeiro juiz (Juízes 3.7-11)

1-    Jz. 3.7. Esqueceu (Hb. Shakach). “Espinho” + “palma da mão” = “proteção que cobre” (Kx). Quando nos lembramos de Deus, somos especiais, estamos de baixo de uma cerca de espinhos que nos protege. Quando nos esquecemos de Deus, nos tornamos como a multidão (sak) e ficamos cobertos (masak) por espinhos (coroa de espinhos).
2-    Relacionado ao inglês shack, “cabana”.

II – Otoniel, sobrinho de Calebe, se torna o primeiro Juiz (Juízes 3.7-11)

3-    O povo se entregou a Baal e Asera (Jz 3.7)
4-    Ba’al procede de ‘al (lo) cujo sentido é o jugo que prende o servo ao seu mestre.
5-    Asera, da raiz shar (Rs) esposa de Baal, é uma das divindades mais poderosas que existe, porque prende a mente (Rs) e amarra as vidas com cordas (shor).
6-    Era conhecida como Qodesh (santidade), diretamente relacionada com a Atenas Partenos e com “Nossa Senhora”.
7-    Por ter abandonado a Deus, o Senhor deixa que sejam conquistados por Cusã-Risataim, ou seja, “Escuridão duplamente maligna”.
8-    O povo clama, e Deus envia Otoniel, filho de Quenaz (“leão de Deus, filho do caçador” ou “força de Deus”) para libertá-los.
9-    Deus encheu Otoniel do Espírito e deu-lhe forças para vencer aquelas “trevas duplamente malignas”.
10-                     Deus nos enche do Espírito com uma finalidade: derrotar as trevas.

III – O povo peca novamente. Deus levanta Eúde para derrotar Eglom (Juízes 3.12-30)

11 – “Tornaram” (Hb. Yosiphu), vem de yasaph, “adicionar”. Ou seja, nessa segunda vez, eles pecaram ainda mais do que na primeira, e foram, agora, dominados por dezoito anos, e não por oito.

12 – Eglom (“redondo”, de ‘agol), rei dos Moabitas, era um ‘iysh bariy’ me’odh, ou seja, um “homem muito gordo”. Gordo é bariy, ou seja, ele precisava fazer uma cirurgia bariátrica (do grego baros, “peso”, e barys, “pesado”).

13 – Eglom engordava sugando as energias do povo de Deus, como uma sanguessuga ou um vampiro espiritual. É isso que acontece quando nos afastamos do caminho do Senhor.


14 – Deus levanta Eúde para acabar com aquele domínio.

15 – Eúde (‘Ehud) significa “unido” ou “eu agradecerei” ou “eu louvarei”.

16 - Ele estava unido a Deus e preparado para louvar o Senhor e agradecê-lo por todas as coisas. Essa era a chave de sua vitória.

17 – Deus lhe dá uma estratégia perfeita para vencer o inimigo.    

18-                     Eúde, filho de Gera.
19-                     Gera significa “grão” (pois “gera” algo, e os grãos eram levados pelos viajantes como alimento – exemplo do biscoito nos navios); “viajante, forasteiro” (ger); “aquele que gera medo” (yagor); “aquele que luta” (garah), “moeda, talento” (‘agorah).
20-                     Juízes 3.12. O Senhor deu poder a Eglom. Incrível perceber que, quando o povo de Deus peca, o Senhor fortalece o inimigo para que o juízo divino caia sonbre nós.  
21-                     Juízes 3.15. Benjamita. Tribo que ficava mais próximo de Eglom, e certamente mais afligida por ele. Canhoto. Informação muito importante para o resto da história.
22-                     Juízes 3.19. Onde ficavam as imagens de escultura. Ou seja, nas fronteiras da terra de Moabe, onde colocavam as imagens de seus deuses protetores, assim como acontece em nossas cidades, onde vemos, nas entradas e saídas, imagens de santos, Rotary Club e Maçonaria. 
23-                     Punhal de um côvado (meio metro). Longo o bastante para o plano e pequeno o suficiente para ser escondido. Coxa direita. Para evitar suspeita e sendo mais conveniente para sua mão esquerda.
24-                     Juízes 3.20. Uma palavra de Deus. Eúde usa aqui o termo genérico ‘Elohiym, de modo que Eglom pensasse que se tratava de uma mensagens dos deuses moabitas.
25-                     Juízes 3.22. O cabo. Como a lâmina era pequena, Eúde enfia até o cabo, de modo que, mesmo com a corpulência de Eglom, o golpe fosse fatal. Saiu-lhe o excremento (segundo a versão Almeida Revista e Corrigida e a versão King James). Devido ao medo e à angústia, Eglom defecou no momento do golpe. Vejam que o nome do pai de Eúde, Gera, remete a ideia de uma pessoa que “traz medo”, “que apavora”. Assim, Eglom colheu aquilo que plantou: terror, pânico e morte.     
26-                     Juízes 3.23. Eúde saiu e fechou a porta, provavelmente porque a trancou e levou a chave consigo. Assim também Jesus saqueou o inferno e levou as chaves da morte.
27-                     Juízes 3.26. Passou pelas imagens de escultura. Ou seja, atravessou a fronteira do país de Moabe. Seirá. Bode fêmea. Bode de Mendes, Baphomet. Ou seja, após matar Eglom, o Touro redondo, Eúde toca a trombeta no território do bode (baphomet) e declara a derrota do inimigo.
28-                     Juízes 3.28. Os vaus do Jordão. Eglom era da Mesopotâmia, ou seja, de além do Jordão. Quando os servos de Eglom viram que este estava morto, tentaram cruzar o rio para fugir, mas os israelitas os cercaram e acabaram e os derrotaram por completo.
29-                     Sangar (shamgar), filho de Anate (‘anath). Ou seja, “a espada, filho da resposta”. É provável que Sangar estivesse tocando bois quando viu os filisteus chegando para invadir o território de Israel. Mas Deus, enchendo-o do Espírito Santo, lhe deu ousadia e coragem para atacar, sozinho, aqueles seiscentos homens. Assim, não tendo espada ou lança, usou o próprio ferrão de tocar bois para derrotar os inimigos. Assim, vemos que não importa quão fraca seja nossa arma, Deus conduz e fortalece nossos braços.
30-                     Juízes 4.2. Jabim. Em hebraico, yabiyn, “inteligente”, “ele entende”, “ele explicará”, ou “aquele que tem o discernimento de Deus”. Através de uma ação divina, Jabim domina o povo de Deus o os aflige, para que possam entender que precisavam retornar aos caminhos de Deus. Sísera. “Pelotão de batalha”. Harosete-Hagoim. Ou seja, a “surdez das nações”. De charash, “surdo” (1 Samuel 10.27).
31-                     Juízes 4.3. Novecentos carros... dominou por vinte anos. Os números nove e dois são os mais reverenciados no satanismo.  
32-                     Juízes 4.4. Débora (“abelha”, “ordenada”, “sistemática”). Profetisa (Hb. neviy’ah, feminino de naviy’, “semente que brota de dentro” - Bn). Lapidote (“tochas”).
33-                     Juízes 4.5. Sob a palmeira (Hb. tomer, “amargando” - o justo amarga na rejeição e na perseguição) Um exemplo da justiça que ministrava naquele local, superando todas as pressões e oposições, como a palmeira que sobrevive mesmo diante do calor e da falta de água.    
34-                     Juízes 4.6. Baraque (“trovão”), Abinoão (“meu pai é um deleite”). Quedes de Naftali (“santuário da luta”).  
35-                     Juízes 4.8. Aqui Baraque mostra que sua fé era genuína, porém pequena. Assim, a glória da vitória não ficou com ele, mas com uma mulher.    
36-                     Juízes 4.14. Adiante de ti. Baraque venceu porque Deus estava ali lutando com ele, assim como o anjo do Senhor costumava fazer com o povo de Israel.        
37-                     Juízes 4.17. Jael (“ele subirá”).








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