sexta-feira, 19 de abril de 2013

1 Samuel – Aula 09




I – A queda de Saul

1-    13.1 Saul (Hb. sha’ul) agora mostra aquilo que estava culto em seu coração, o “engano” (shalah, 2 Reis 4.28) e a “negligência” (shalah, 2 Crônicas 29.11).
2-    13.2 Micmás (Hb. mikmash, “oculto”). Aquilo que estava oculto aos olhos dos homens começa a vir à tona. No futuro, Saul se envolviria até mesmo com o ocultismo.
3-    13.2 Jônatas (Hb. Yonathan, “Yehovah entregou”). Um homem de Deus, super decente, temente ao Senhor e o melhor soldado que já houve em Israel, depois de Davi.
4-    Muito estranho Jônatas ser o protagonista do ataque. Por que Saul não atacou? Isso revela uma falha em Saul.
5-    Saul acabou levando o crédito por uma vitória que não foi perpetrada por ele.
6-    Mas vemos que os planos de Deus não ficam frustrados mesmo quando seus servos mais autorizados falham e permanecem relutantes.
7-    13.3 Guarnição (Hb. netsiyv, “monumento”, “estátua”, “pilar”, Gênesis 19.26). Quando a estátua é destruída, o inimigo retorna com um contra ataque feroz.
8-    Saul fez tocar a trombeta (Hb. shophar, vem de shaphar, “linda”, Salmos 16.6). O toque da trombeta que anuncia a necessidade de preparar-se para a guerra é algo lindo, pois reflete a glória de Deus.
9-    Mesma relação entre Bélico e Belo. Do latim bellum, “guerra” e bellus, “belo”.
10-                     I Vitelli dei romani sone belli = “Os bezerros de Roma são belos” ou “Vá Vitelli, ao som da guerra do deus romano”.
11-                     O shophar também se relaciona com o “amanhecer” (shepharphar, Daniel 6.19). É o anúncio da convocação.
12-                     Prepare-se para o contra ataque. Escute o som da trombeta.
13-                     O Hobbit.
14-                     Ouçam hebreus (Hb. yishme`u hâ`ivriym). Pode ser traduzido como “ouçam vocês que passaram”, ou “ouçam vocês que cruzaram para o outro lado”.
15-                     Aqueles que são homens espirituais escutam a voz de seu Senhor.
16-                     13.4 Se fez odioso (Hb. ba’ash, “fedorentos”, “malcheirosos”, Êxodo 7.18 e Isaías 50.2). Nós fedemos diante de nossos inimigos, por isso eles não nos suportam. Porém, para os que são de Deus, exalamos um aroma suave, pois somos o “bom perfume de Cristo” (2 Coríntios 2.15).
17-                     13.5 Os filisteus reuniram-se em Bete-Avén (Hb. bêyth 'âvem, casa da vaidade”, Salmo 66.18, “iniquidade”, “idolatria”, “luto”, “aflição”, “maldade”, “malícia”, “perversidade”). O inimigo precisa de uma brecha para entrar em nossas vidas. E um dos caminhos que ele mais usa para invadir-nos é a vaidade.
18-                     13.6 Apuros (Hb. Tsarar). Se eles tivessem guardado e protegido (natsar) sua vida espiritual, com certeza não estariam com medo. Deus teria formado (iatsar) um plano de ataque e os cercado (tsur) com Sua majestosa presença, na sombra do onipotente, no esconderijo do altíssimo.
19-                     Esconderam-se (Hb. chaba’). Isso é o que ocorre com o devedor (chov), ele se esconde quando o cobrador aparece. O povo se escondeu pois estava em dívida com o Senhor.  
20-                     Cavernas (Hb. me’arah). Relacionado a ‘ur (“nu”, “descoberto”, Habacuque 3.9). Estavam nus, desprotegidos, com seus pecados aparentes, pois não haviam sido cobertos (Hb. kaphar) nem expiados (Hb. kippur, Lv. 23.27) pelo sangue do cordeiro.
21-                     Buracos (Hb. châvâch). Relacionado a choach, “gancho” (2 Crônicas 33.11) ou “espinho” (Provérbios 26.9).
22-                     Penhascos (Hb. sela’). Relacionado a sol’am, “gafanhoto devorador” (Levítico 11.22).
23-                     Túmulos (Hb. tserı̂yach). Relacionado a tsarach, “pranto” (Sofonias 1.14).
24-                     Cisternas (Hb. bor). Relacionado a “masmorra” (Gênesis 41.14), “cova” (Êxodo 21.33). Relaciona-se, também, com ba’ar, “gravar” (Habacuque 2.2), pois o pânico de ir para a masmorra gera um trauma (Gr. trauma, “ferida”, Al. traum, “sonho”), que fica gravado em nossa memória nos atormentando.
25-                     13.7 Temor (Hb. charad). Vem de char (Rh,“homem fora”, queimado pelo sol). Relacionado a chur, “branco” (desbotado pelo sol) e chor, “nobre” (“aquele que teme o Senhor”).
26-                     13.8 Sete (Hb. shiv`ath). Expressão muito semelhante a shevu’ath, “juramento” (Êxodo 22.11, Números 30.13). Deus queria confirmar seu pacto com Saul, mas este falhou.
27-                     Ficamos com pena de Saul, mas devemos perceber que Gilgal era um local protegido, do outro lado do Jordão, sem perigo de ser atacado pelos filisteus.
28-                     O curioso é que ele foi entronizado em Gilgal (1 Samuel 12) e lá também foi rejeitado.
29-                     13.10 Saul não esperou até o fim do sétimo dia.
30-                     13.11 Saul tenta culpar a Samuel pelo erro.
31-                     Deus não rejeita Saul, mas sua linhagem, sua posteridade, como fica evidente no capítulo 15.



quarta-feira, 17 de abril de 2013

Pregação Bola de Neve Barra da Tijuca-RJ 17/04/13


"Fortificando a Casa" (2 Crônicas 11.4-6).

1- Quem é esse homem que desejou lutar contra seus irmãos?
2- Seus irmãos eram ímpios, mas eles tomaram o reino de Roboão pois ele preferiu ouvir o povo, e não a Deus.
3- Semelhante à Igreja de Laodiceia (Gr. Laós, “povo” + dike, “justiça”).
4- Roboão (Hb. Rechav’am, ou seja, rechav, “alargar”; rechov, “rua”; rechovot, “ruas”, “caminhos” + ‘am, “povo”, “massa”, ou seja, “aquele que foi alargado pelo povo e não por Deus” ou “uma multidão de soberba”).
5- Roboão também se relaciona com rachav, que significa “soberbo” (Salmos 101.5), “orgulhoso” (Provérbios 21.4) ou “cobiçoso” (Provérbios 28.25).
6- Portanto, Roboão era um homem alargado pelo povo, e não por Deus.
7- Recabias (Hb. rechavyah, “alargado por Yehovah”). Neto de Moisés, único filho de Eliezer, mas cujos filhos “se multiplicaram grandemente”, pelo poder de Deus (1 Crônicas 23.17).
8- Roboão, pelo contrário, não foi engrandecido por Deus, pois preferiu seguir conselhos de homens e não do Senhor.
9- Cuidado com os elogios e conselhos do povo, eles podem vir diretamente do poço do inferno.
10-        Exemplo: Salmo 1 (conselho dos ímpios) e a jovem com espírito de adivinhação (Atos 16.16).
11-        Roboão foi um homem traído por seus falsos amigos e por sua vaidade.
12-        Mas nos três anos em que serviu a Deus, tudo deu certo em sua vida (2 Crônicas 11.17).
13-        E você, está disposto a servir a Deus quantos anos?
14-        O capítulo 11 de 1 Crônicas é uma história em aberto. Mostra um homem que fez tudo certo em seus primeiros anos de reinado.
15-        Cabe a nós decidirmos de continuaremos no caminho correto ou nos desviaremos da verdade, ficando sujeitos a todo tipo de males.
16-        Vejamos as coisas corretas que Roboão fez para que possamos aprender o caminho certo.
17-        Semaías (Hb. Shma’yahu, “Yeovah escutou” ou “escutado por Yahovah”).
18-        O homem de Deus ouve a voz do Senhor porque, antes, deu ouvidos à palavra de Deus e seguiu seus mandamentos.
19-        O que o homem que ouve a voz de Deus disse?
20-        “Não brigue contra seus próprios irmãos!” (2 Crônicas 11.4).
21-        11.5 Habitou em Jerusalém (Hb. yeshev biyrushalaim).
22-        Pode ser traduzido como: “Foi recompensado e encontrou-se em paz”.
23-        Yeshev é traduzido por “recompensou” em 2 Samuel 22.25 e yrushalaim pode significar “estabelecido em paz” (Dicionário Strong) ou “ensinou paz” (Dicionário Brown-Driver-Briggs),
24-        Quando obedecemos a Deus, freamos nosso ódio e perdoamos nossos irmãos que nos ofenderam, recebemos a paz que excede todo entendimento.
25-        11.6 E Fortificou a Belém (Hb. vayben 'eth-bêyth-lechem).
26-        Essa expressão pode traduzida por “e entendeu a casa do pão” (1 Samuel 3.8) ou “e explicou a casa do pão” (Daniel 9.22).
27-        Quando Roboão obedeceu a Deus, o Senhor ensinou-lhe que o rei deve meditar na palavra de Deus, que é o pão da vida, de dia e de noite (Deuteronômio 17:18-19), pois “nem só de pão vive o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus” (Deuteronômio 8.3).
“Quando o rei começar a governar, mandará fazer uma cópia da lei de Deus que está no livro guardado pelos sacerdotes levitas. Ele deverá ficar com essa cópia e todos os dias da sua vida lerá a lei, para que aprenda a temer o SENHOR, nosso Deus, e para que sempre obedeça fielmente a todas as leis e a todos os mandamentos” (Deuteronômio 17:18-19).
28-        Roboão fortificou Belém, ou seja, ele entendeu que é dependente da Palavra de Deus e ensinou o povo a depender do Senhor.
29-        Quando Roboão se desviou, também o povo desviou-se junto com ele (2 Crônicas 12.1).
30-        Esse é o perigo do líder. Há uma grande responsabilidade sobre sua vida, pois “a quem muito é dado, muito lhe será cobrado” (Lucas 12.18).
31-        Muito foi dado por Deus ao rei Roboão, e muito lhe foi cobrado.
32-        E seu eu disser que eu e vocês somos “reis e sacerdotes”:
“Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pedro 2.9).
“e nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai, a ele, glória e poder para todo o sempre. Amém!” (Apocalipse 1.6).
“e para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra” (Apocalipse 5.10).
33-        Quando o líder erra, ele oferece um mau exemplo a todo o povo. Ser líder é uma responsabilidade muito grande.
34-        Quando Roboão errou, todo o povo foi induzido ao erro.
35-        Voltemos, porém, à parte em que Roboão estava em comunhão com Deus.
36-        Vejamos, então, as cidades que Roboão edificou:
37-        Belém (Hb. beyth lechem). A “casa do pão” ou “casa do alimento”.
38-        Etã (Hb. ‘eytham, de , “olhar e conter”, animal de rapina). A “toca das bestas selvagens” (Dicionário Brown-Driver-Briggs). Locas do id freudiano, da trieb (pulsão) e dos instinct, os instintos mais selvagens.
39-        Tecoa (Hb. teqoa’, relacionado a taqoa’, “empurrar”, “soprar”, “trombeta”). A “cerca” ou “barreira de defesa”, feita com toras enfiadas no chão.
40-        Bete-Zur (Hb. beyth tsur). A “casa da rocha”. Ou seja, a casa “edificada sobre a rocha” (Mateus 7.24-25).
“Quem ouve esses meus ensinamentos e vive de acordo com eles é como um homem sábio que construiu a sua casa na rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes, e o vento soprou com força contra aquela casa. Porém ela não caiu porque havia sido construída na rocha” (Mateus 7.24-25).
41-        Socó (Hb. soko). “Tenda”, “tabernáculo”. Ou seja, entender que nossa morada neste mundo é provisória, pois somos “forasteiros nesta terra” (1 Pedro 2.11).
42-        Adulão (Hb. ‘adlay). “Justiça do povo” (Brown-Driver-Briggs).
43-        Gate (Hb. gath). “Lagar”, “local onde se espremem as uvas”. O sangue do cordeiro derramado que perdoa os pecados e purifica a alma. Jesus comparou o fruto da vide a seu sangue.
44-        Maressa (Hb. mareshah, de ro’sh, “cabeça”). “Coroa” (Jeremias 13.18), “líder”, “cabeça”, “aquele que tem domínio” (Brown-Driver-Briggs).
45-        Zife (Hb. ziyph). “Fluir” (Strong), “proteção” (Brown-Driver-Briggs), “piche” (Êxodo 2.3), serve para selar a arca e pavimentar as estradas.
46-        Adoraim (Hb. , de ‘adar, “expandir”, “magnificência”) “Dupla glória” (Brown-Driver-Briggs).
47-        Laís (Hb. lâkı̂ysh). “Invencível” (BDB).
48-        Azeca (Hb. ăzêqâh). “Cultivar”, “trabalhar a terra”, “cavar e semear” (Strong).
49-        Zorá (Hb. tsorâh). “Vespas”. Instrumento de Deus para derrotar os inimigos:

“Também enviarei vespas (hb. tsir’ah) diante de ti, que lancem os heveus, os cananeus e os heteus de diante de ti” (Ex 23.28).

“Além disso, o SENHOR, teu Deus, mandará entre eles vespões, até que pereçam os que ficarem e se esconderem de diante de ti” (Dt 7.20).

“Enviei vespões adiante de vós, que os expulsaram da vossa presença, bem como os dois reis dos amorreus, e isso não com a tua espada, nem com o teu arco” (Josué 24.12).

50-        Aijalom (Hb. 'ayâlôn). “Vale da corça”.

“Como suspira a corça (hb. ‘ayal) pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma” (Salmos 42.1).

51-        Hebrom (Hb. chebrôn). “Associação”. Relacionado a cheber, “encantamento” (Isaías 47.12).


sexta-feira, 5 de abril de 2013

1 Samuel – Aula 08




1-    11.3 Nos livre (Hb. Yasha’, “salvação”, termo que dá origem ao nome yehoshua’, “Jesus”).
2-    O cap. 11 começa bem esperançoso. A palavra yasha’ (“salvação”, “libertação”) parece três vezes (versículos 3, 9 e 13).
3-    Aqui, Deus humilha as pessoas que duvidaram de Saul, dizendo “como este jovem poderá nos salvar?”.
4-    Deus traz a resposta: “Pelo poder do Espírito Santo”.
5-    Segundo os manuscritos do Mar Morto (4QSama), Naás já havia arrancado os olhos de muitos judeus.
6-    Mas 7 mil homens escaparam e se refugiaram em Jabes Gileade.
7-    Arrancar o olho direito deixaria os homens em eterna escravidão, pois nas batalhas o olho esquerdo era geralmente coberto pelo escudo, sobrando apenas o direito para enxergar o inimigo.
8-    Ou seja, a serpente não queria destruir, mas escravizar.
9-    É isso que a serpente continua fazendo até hoje.
10-                     Até o momento em que o Espírito de Deus toma um homem e este “desfaz as obras do inimigo”.
11-                     O interessante é que o tema da serpente relacionada ao único olho é muito comum.
12-                     Os illuminati;
13-                     Trinacria;
14-                     O Dajal (Al-Masih Ad-Dajal, “o falso Messias”) – Só tem um olho;
15-                     O olho de Horus - Segundo uma lenda, o olho esquerdo de Hórus simbolizava a Lua e o direito, o Sol. Durante uma luta, o deus Seth arrancou o olho esquerdo de Hórus, o qual foi substituído por este amuleto, que não lhe dava visão total, colocando então também uma serpente sobre sua cabeça. Depois da sua recuperação, Horus pôde organizar novos combates que o levaram à vitória decisiva sobre Seth.
16-                     Odin: Quanto ao elevado saber de Odin, relata-se que nem sempre foi assim, sábio e mágico poderoso; ávido por conhecer todas as coisas, quis beber da fonte da Sabedoria, onde o freixo Yggdrasill mergulha uma das raízes; mas Mímir, seu tio, o guardião da fonte, sábio e prudente, só lhe concedeu o favor com a condição de que Ódin lhe desse um de seus olhos.
17-                     O terceiro olho: Ajna chakra, buidismo, Hinduísmo, Surat Shabda Yoga e Rosacruzes.
18-                     O olho de Sauron: Senhor dos Anéis.
19-                     Quando se fala da serpente, outro paralelismo é encontrado nesta citação. Como já falamos, Sauron podia adotar diversas formas. Durante a Primeira Era, sua forma costumeira parece ter sido a de um feiticeiro escuro, exercendo a função de comandante de várias criaturas malignas, em especial os Lobisomens. Foi nesta época que Sauron assumiu a forma de um lobo monstruoso em Tol-em-Gaurhoth para lutar contra Huan.  Durante essa batalha, Sauron se transformou em uma serpente:
20-                     “Contudo, nem feitiço nem encanto, nem garra nem veneno, nem arte demoníaca nem força animal, nada conseguiu derrubar Huan de Valinor. E ele abocanhou o adversário pela garganta e o dominou. Sauron, então, mudou de forma, de lobo para serpente, e de monstro para sua forma costumeira, mas não conseguiu se livrar de Huan sem abandonar totalmente seu corpo. Antes que seu espírito imundo deixasse sua casa sinistra, Lúthien veio até ele e disse que ele perderia sua vestimenta de carne, e seu espectro seria mandado trêmulo de volta a Morgoth” (J.R.R Tolkien, O Silmarillion, pg 114)
21-                     Jesus (yehoshua’), porém, é aquele que traz a salvação (yasha’), e destrói o império do olho.
22-                     ישׁוּע
23-                     “A mão que destrói o estabelecimento do olho”.
24-                     11.2 Vergonha (Hb. cherpah). A serpente sente prazer em envergonhas as pessoas, em humilhá-las.
25-                     Quando vezes não encontramos pessoas assim dentro da própria igreja?  
26-                     O curioso é que a palavra cherpah (“vergonha”) está relacionada com charaph, que significa “desposar”.
27-                     Isso porque Jesus deixa que sua noiva passe certas aflições de modo que possa estar burilada e preparada.
28-                     “E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança” (Romanos 5.3-4).
29-                     “Ele te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conhecias, nem teus pais o conheciam, para te dar a entender que não só de pão viverá o homem, mas de tudo o que procede da boca do SENHOR viverá o homem” (Deuteronômio 8.3).
30-                     11.6 O Espírito se apossou de Saul (Hb. tsalach). Essa expressão só havia sido usada para ilustrar o modo como o Espírito Santo se relacionava com Sansão (Juízes 14.6, 19; 15:14).
31-                     Saul é, então, representado como um “super juiz”, mas não como um rei.
32-                     Semelhanças entre Saul e os juízes:
33-                     Divide suas tropas em três partes (v. 11) como Gideão (Juízes 7.16);
34-                     Quando corta o touro em pedaços (v. 7) lembramos do final do livro de juízes (Juízes 19.29);
35-                     Saul é apresentado como um “salvador” (Hb. moshiya`) assim como Otoniel e Eúde (Juízes 3.9, 15).
36-                     Gibeá, que antes era quase que como uma Sodoma (Juízes 19-21), agora é usada para trazer a salvação ao povo.
37-                     Mais uma vez, Deus mostra que sem Ele, “nada podemos fazer” (João 15.5).
38-                     11.14 Renovemos o reino (Hb. chadash). Para renovar, é sinal de que a primeira parte havia algo que deteriorara.
39-                     Mas qual reino será renovado, o de Saul ou o de Yaweh?  
40-                     Robert Vannoy defende que Samuel estava convidando o povo a renovar sua aliança com Yaweh e reconhecer novamente a soberania do Senhor.
41-                     O povo havia rejeitado o Senhor ao pedir um rei humano. Era, portanto, necessário que a aliança com o Senhor fosse renovada.
         

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Desvendando a Arca - Culto Bola de Neve Niterói, 4 de abril de 2013


“E ordenaram ao povo, dizendo: Quando virdes a arca da Aliança do SENHOR, vosso Deus, e que os levitas sacerdotes a levam, partireis vós também do vosso lugar e a seguireis” (Josué 3.3).

1- A palavra hebraica para arca é ‘aron, que vem de ‘arah, e traz a ideia de “reunir” ou “colher” (Cantares 5.1).

2- Ou seja, a arca é uma caixa, e caixas servem guardar coisas.

3- No caso da arca, esta guardava, segundo Hebreus 9.4, os seguintes objetos:

a)      a vara de Arão (Hb. matteh, vem de mat, , “contém água”. O ramo novo ainda contém água (da palavra, da purificação), por isso, pode ser dobrado e deixado ao sol para tomar a forma desejada. Símbolo de chamado e autoridade);

b) as tábuas da lei (Hb. Luach, relacionada a lach, “ramo verde” (Gênesis 30.37), “úmido”, pois geralmente as leis eram escritas em tábuas de argila e depois colocadas no sol para secar e conservar o escrito. “Símbolo de comunhão com Deus e fidelidade às suas palavras);

c) e o vaso de ouro com o maná (Hb. tsintseneth, relacionado a tsen, “espinho” e a tsone’, “rebanho”. O homem, enquanto vaso (tsintseneth), pode ser cheio de demônios, tornando-se um espinho (tsen) que fura, machuca e traz sofrimento, ou cheio do maná, tornando-se uma ovelha (tsone’) de Cristo, fiel às suas palavras. Símbolo do homem enquanto vaso escolhido que guarda as palavras de Deus).

4.      O homem que tem dentro de si tais elementos é como a arca, pois através de sua pregação reúne o povo de Deus em um mesmo espírito e participa da colheita do trigo e da identificação e eliminação do joio.

5.      A palavra arca (‘aron) também pode ser traduzida por “caixão”, como em Gênesis 50.26.

6.      Ao mesmo tempo em que a arca (‘aron) traz a luz (‘or), ela também pode trazer a morte, pois nada que é impuro pode se aproximar da arca.

7.      “Assim vocês ficarão sabendo para onde ir, pois nunca passaram por esse caminho. Porém não cheguem perto da arca; fiquem longe dela mais ou menos um quilômetro” (Josué 3.4).

8.      O povo não poderia se aproximar da arca. Mas os sacerdotes e levitas sim, pois haviam passado por um ritual de purificação.

9.      Nós, porém, fomos feitos reis e sacerdotes por Jesus, somos um “sacerdócio real” (Gr. basilian ieris). Temos acesso à arca se nos purificarmos adequadamente.

10.    Muitos, porém, que se achegaram à arca impuros, acabaram morrendo, tanto física quanto espiritualmente.

11.    Quem quer se achegar à arca?

12.    Então, que se purifique a si mesmo.

13.    A palavra hebraica para arca (‘aron) se relaciona também com o termo ‘averah, que significa “curral” (2 Crônicas 32.28).

14.    O cristão que é como a arca, cheio da presença de Deus, leva as ovelhas de Jesus para o lugar seguro, para o esconderijo do altíssimo.

15.    A palavra “arca” (‘aron) também se relaciona com o termo “luz” (‘or), como em Gênesis 1.3: “Haja luz e houve luz”.

16.    Isso porque a caixa (arca) é usada para colocar objetos em ordem, e a luz é necessária para ordenar qualquer coisa, pois traz à tona o que está fora do lugar.

17.    Os verdadeiros cristãos, enquanto arcas, também funcionam para colocar as coisas em ordem através da luz da Palavra de Deus, que traz à tona tudo que está errado.

18.    A palavra arca (‘aron) também se relaciona com o termo “fogo” (‘ur).

19.    O cristão que tem dentro de si os elementos da arca produz um fogo cujo calor dissipa toda frieza espiritual e cuja luz espanta toda treva.

20.    Além disso, o fogo que queima o incenso (símbolo da oração) é o que nos permite entrar na presença de Deus sem morrermos pelo poder do Senhor.

21.    “Ali, na presença do SENHOR, ele porá o incenso no fogo para que a fumaça cubra a tampa da arca da aliança. Assim, Arão não morrerá” (Levítico 16.13).

22.    A arca (‘aron) também se relaciona com a palavra me’urah que significa “cova” ou “ninho de cobras” (Isaías 11.8).

23.    O poder que está na arca (‘aron) nos capacita a invadirmos o ninho da serpente (me’urah) e resgatarmos as vidas que lá estão aprisionadas.

24.    A arca traz vida e nos protege da morte eterna.