sexta-feira, 19 de abril de 2013

1 Samuel – Aula 09




I – A queda de Saul

1-    13.1 Saul (Hb. sha’ul) agora mostra aquilo que estava culto em seu coração, o “engano” (shalah, 2 Reis 4.28) e a “negligência” (shalah, 2 Crônicas 29.11).
2-    13.2 Micmás (Hb. mikmash, “oculto”). Aquilo que estava oculto aos olhos dos homens começa a vir à tona. No futuro, Saul se envolviria até mesmo com o ocultismo.
3-    13.2 Jônatas (Hb. Yonathan, “Yehovah entregou”). Um homem de Deus, super decente, temente ao Senhor e o melhor soldado que já houve em Israel, depois de Davi.
4-    Muito estranho Jônatas ser o protagonista do ataque. Por que Saul não atacou? Isso revela uma falha em Saul.
5-    Saul acabou levando o crédito por uma vitória que não foi perpetrada por ele.
6-    Mas vemos que os planos de Deus não ficam frustrados mesmo quando seus servos mais autorizados falham e permanecem relutantes.
7-    13.3 Guarnição (Hb. netsiyv, “monumento”, “estátua”, “pilar”, Gênesis 19.26). Quando a estátua é destruída, o inimigo retorna com um contra ataque feroz.
8-    Saul fez tocar a trombeta (Hb. shophar, vem de shaphar, “linda”, Salmos 16.6). O toque da trombeta que anuncia a necessidade de preparar-se para a guerra é algo lindo, pois reflete a glória de Deus.
9-    Mesma relação entre Bélico e Belo. Do latim bellum, “guerra” e bellus, “belo”.
10-                     I Vitelli dei romani sone belli = “Os bezerros de Roma são belos” ou “Vá Vitelli, ao som da guerra do deus romano”.
11-                     O shophar também se relaciona com o “amanhecer” (shepharphar, Daniel 6.19). É o anúncio da convocação.
12-                     Prepare-se para o contra ataque. Escute o som da trombeta.
13-                     O Hobbit.
14-                     Ouçam hebreus (Hb. yishme`u hâ`ivriym). Pode ser traduzido como “ouçam vocês que passaram”, ou “ouçam vocês que cruzaram para o outro lado”.
15-                     Aqueles que são homens espirituais escutam a voz de seu Senhor.
16-                     13.4 Se fez odioso (Hb. ba’ash, “fedorentos”, “malcheirosos”, Êxodo 7.18 e Isaías 50.2). Nós fedemos diante de nossos inimigos, por isso eles não nos suportam. Porém, para os que são de Deus, exalamos um aroma suave, pois somos o “bom perfume de Cristo” (2 Coríntios 2.15).
17-                     13.5 Os filisteus reuniram-se em Bete-Avén (Hb. bêyth 'âvem, casa da vaidade”, Salmo 66.18, “iniquidade”, “idolatria”, “luto”, “aflição”, “maldade”, “malícia”, “perversidade”). O inimigo precisa de uma brecha para entrar em nossas vidas. E um dos caminhos que ele mais usa para invadir-nos é a vaidade.
18-                     13.6 Apuros (Hb. Tsarar). Se eles tivessem guardado e protegido (natsar) sua vida espiritual, com certeza não estariam com medo. Deus teria formado (iatsar) um plano de ataque e os cercado (tsur) com Sua majestosa presença, na sombra do onipotente, no esconderijo do altíssimo.
19-                     Esconderam-se (Hb. chaba’). Isso é o que ocorre com o devedor (chov), ele se esconde quando o cobrador aparece. O povo se escondeu pois estava em dívida com o Senhor.  
20-                     Cavernas (Hb. me’arah). Relacionado a ‘ur (“nu”, “descoberto”, Habacuque 3.9). Estavam nus, desprotegidos, com seus pecados aparentes, pois não haviam sido cobertos (Hb. kaphar) nem expiados (Hb. kippur, Lv. 23.27) pelo sangue do cordeiro.
21-                     Buracos (Hb. châvâch). Relacionado a choach, “gancho” (2 Crônicas 33.11) ou “espinho” (Provérbios 26.9).
22-                     Penhascos (Hb. sela’). Relacionado a sol’am, “gafanhoto devorador” (Levítico 11.22).
23-                     Túmulos (Hb. tserı̂yach). Relacionado a tsarach, “pranto” (Sofonias 1.14).
24-                     Cisternas (Hb. bor). Relacionado a “masmorra” (Gênesis 41.14), “cova” (Êxodo 21.33). Relaciona-se, também, com ba’ar, “gravar” (Habacuque 2.2), pois o pânico de ir para a masmorra gera um trauma (Gr. trauma, “ferida”, Al. traum, “sonho”), que fica gravado em nossa memória nos atormentando.
25-                     13.7 Temor (Hb. charad). Vem de char (Rh,“homem fora”, queimado pelo sol). Relacionado a chur, “branco” (desbotado pelo sol) e chor, “nobre” (“aquele que teme o Senhor”).
26-                     13.8 Sete (Hb. shiv`ath). Expressão muito semelhante a shevu’ath, “juramento” (Êxodo 22.11, Números 30.13). Deus queria confirmar seu pacto com Saul, mas este falhou.
27-                     Ficamos com pena de Saul, mas devemos perceber que Gilgal era um local protegido, do outro lado do Jordão, sem perigo de ser atacado pelos filisteus.
28-                     O curioso é que ele foi entronizado em Gilgal (1 Samuel 12) e lá também foi rejeitado.
29-                     13.10 Saul não esperou até o fim do sétimo dia.
30-                     13.11 Saul tenta culpar a Samuel pelo erro.
31-                     Deus não rejeita Saul, mas sua linhagem, sua posteridade, como fica evidente no capítulo 15.



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